... A fórmula do sucesso ...


o químico estuda a matéria, sua composição, suas propriedades. Precisa contar com habilidades técnicas, humanas e cognitivas, e ter sensibilidade ética, social e ambiental, dominando conhecimentos científicos que o possibilitem a compreender e inovar a realidade. O profissional em química deve ser capaz de identificar problemas e necessidades atuais e perspectivas da sociedade, assim como da legislação vigente, no que toca à sua área. Para sua atividade, precisa de uma sólida formação multidisciplinar, comprometida com os aspectos científicos, tecnológicos, éticos, sociais e políticos do país.



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domingo, 14 de setembro de 2008

Existe líquido que não molha?

por Tiago Jokura

Existe, sim! Mas isso depende da composição química não só do líquido como também da superfície onde ele é depositado. O mercúrio que corre dentro dos termômetros, por exemplo, não molha o vidro, nem qualquer tipo de papel, mas, se for jogado sobre uma superfície de ouro, a bolinha de mercúrio se desfaz, espalhando-se. O que determina se um líquido molha ou não é uma disputa entre as forças de coesão – que mantêm moléculas e átomos de um mesmo material unidas – e as forças de adesão – determinadas pela atração que as partículas de um material exercem sobre partículas de outros materiais. Ou seja, um líquido molha quando as partículas da superfície geram uma atração maior do que a atração das partículas entre si. E, claro, se a superfície tiver poros, o líquido parece molhar mais, porque suas partículas se depositam nesses orifícios.

SECOS E MOLHADOS
Ligação entre os átomos de mercúrio é seis vezes mais forte do que a das moléculas da água

PÓLO AQUÁTICO
As moléculas de água são polares – têm pólos negativo e positivo – e se aglomeram porque o hidrogênio, que tem carga elétrica positiva, é atraído pelo pólo negativo do oxigênio. Ou seja, o H de uma molécula se liga ao O de outra.

ATRAÇÃO FATAL
Quando encontram o vidro, as moléculas de H2O em contato com a superfície se desfazem, estabelecendo ligações O-H com as moléculas do vidro (SiOH). Por isso, as moléculas de água se espalham e “molham” a superfície.

METAL DA GOTA
O mercúrio é formado por átomos com 80 elétrons e se apresenta na forma líquida – uma exceção entre os metais – porque os elétrons das camadas mais distantes do núcleo não estabelecem uma interação forte o suficiente com os vizinhos para torná-lo sólido.

NÃO ROLA QUÍMICA
Em contato com uma superfície de vidro, os átomos de mercúrio não sentem atração físico-química pelas moléculas de SiOH, preferindo se ligar entre si. Ou seja, a força de coesão é maior do que a de atração. Mas, se a superfície fosse metálica, isso seria diferente...

CONSULTORIA: PETER TIEDEMANN, DENISE PETRI E FERNANDO R. ORNELLAS, DO INSTITUTO DE QUÍMICA DA USP

A bala de um tiro dado para cima pode matar alguém?



Dependendo do ângulo em que o atirador aponta a arma, pode, sim! Se o tiro for dado exatamente para cima, em um ângulo reto, de 90 graus, a bala provavelmente não vai matar alguém, mas pode causar acidentes graves. "Ao atingir uma certa altura, a velocidade do projétil cai a zero e ele despenca como se fosse uma pedra pequena, mas a resistência do ar não deixa a bala passar de 270 km/h no fim do trajeto. Para perfurar o tecido do corpo, ela precisaria atingir pelo menos 350 km/h", afirma o químico americano Lucien Haag, ex-diretor do Laboratório Criminal de Phoenix, nos Estados Unidos. A situação complica quando o tiro é disparado em ângulos menores. Nesses casos, o projétil traça um arco no céu sem chegar a parar e boa parte da velocidade inicial é mantida.

Para piorar, como a bala sai do cano girando, ela fura o ar como se fosse uma broca e acaba caindo com a ponta virada para baixo, quase sem perder o pique. O drama é que uma bala atirada de um revólver calibre 38 parte a 1 042 km/h. O projétil de um fuzil AR-15 é ainda mais veloz: atinge 3 500 km/h. Mesmo que elas percam metade da velocidade no trajeto, o tiro dado para cima ainda pode ser letal.

OBSERVE O CÉREBRO MASCULINO

Trocar de mão para escovar os dentes é bom para o cérebro



O simples gesto de trocar de mão para escovar os
dentes, contrariando a rotina e obrigando à estimulação do cérebro, é uma
nova técnica para melhorar a concentração, treinando a
criatividade e inteligência, é um exercício de NEURÓBICA.

Uma descoberta dentro da Neurociência, vem revelar que
o cérebro, mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão
de suas conexões.
Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning
Rubin (2000), revelam que a NEURÓBICA, a 'aeróbica dos neurônios', é uma
nova forma de exercício cerebral projetada para manter
o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes
padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro.
Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas,
que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço
intelectual, escondem um "efeito perverso": limitam o
cérebro. Para contrariar essa tendência, é necessário
praticar exercícios "cerebrais" que fazem as pessoas
pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se
na tarefa.
O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que
contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional. FAÇA O TESTE CLICANDO ABAIXO

Tente fazer um teste:
- use o relógio de pulso no braço direito
- escove os dentes com a mão contrária da de costume
- vista-se de olhos fechados
- ande pela casa de trás para frente
- estimule o paladar, coma coisas diferentes
- veja fotos de cabeça para baixo
- veja as horas num espelho
- faça um novo caminho para ir ao trabalho
- converse com o vizinho que nunca dá bom dia...

A proposta é mudar o comportamento rotineiro.
Tente, invente, faça alguma coisa diferente e estimule
o seu cérebro.
Vale a pena tentar!

Que tal começar a praticar agora trocando o mouse de lado?

O Valor dos Pensamentos